Pessoas em Situação de Sem Abrigo em Bragança
criação de alojamento durante a pandemia

 

No auge da pandemia COVID19, o Centro Distrital identificou cinco pessoas beneficiárias do RSI  em situação de sem abrigo e despoletou junto da Câmara Municipal  de Bragança o processo para retirar da rua essas pessoas, tendo sido envolvidos todos os parceiros com responsabilidades na inserção social desses beneficiários – Protocolo do RSI, Segurança Social, Centro de Respostas Integradas, Equipa de Intervenção Direta da Associação Reaprender a Viver, Associação de Socorros Mútuos de Bragança e Câmara Municipal de Bragança. Este trabalho resultou no arrendamento de um apartamento pela autarquia que assume as despesas do arrendamento, da água e luz, sendo o acompanhamento técnico assumido pela equipa do Protocolo de RSI e pela Associação Reaprender Viver.  Este acompanhamento tem por objetivo ensinar a utilizar devidamente a habitação e ajudar a dirimir conflitos entre os beneficiários.

 


A alimentação é assegurada pelo refeitório social da Associação de Socorros Mútuos de Bragança, bem como a lavagem e o tratamento de roupa. 

 


Através de reuniões interparceiros, foi avançada a formalização de dois protocolos:

  • Um protocolo que define as responsabilidades de cada parceiro na inserção    socioeconómica, de saúde e habitacional destes indivíduos.
  • Um protocolo celebrado entre as pessoas em situação de sem abrigo e a Câmara Municipal de Bragança que define as regras e responsabilidades para a boa utilização do alojamento.

 

Gestos para/com a Comunidade
ensino superior e setor social e solidário juntos em Setúbal

 

O projeto “Gestos para/com a Comunidade” resultou de um Protocolo entre o ISS, I.P. e o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), com o objetivo de criar um banco de voluntários da comunidade académica do IPS para apoiar as instituições do sector social e solidário identificadas pelo Centro Distrital de Setúbal.

 

Almejando minimizar os impactos da pandemia nas instituições da rede solidária do distrito de Setúbal, o projeto foi delineado em torno de seis pilares: da análise e gestão de dados ao apoio à organização e gestão logística; do reforço da mobilidade e saúde mental à formação e sensibilização de profissionais, familiares e cuidadores informais.

 

Com esta colaboração, o IPS coloca ao dispor do setor social, um conjunto de ferramentas e conhecimentos práticos em diferentes áreas técnicas e científicas, ao mesmo tempo que fomenta e estimula o desenvolvimento de competências transversais nos seus alunos, capacitando-os e promovendo o seu crescimento enquanto cidadãos socialmente responsáveis e solidários.

 

A situação pandémica tornou premente uma reflexão acerca de novas formas de sociabilidade e convivência entre as diferentes gerações, bem como veio reforçar a necessidade do exercício de uma cidadania ativa e intervenção dos diferentes atores da sociedade civil.

Em abril deste ano o projeto foi apresentado aos parceiros  https://www.youtube.com/watch?v=FwytuZZa4vc, que conta já com uma adesão de 77 Entidades do Setor Social e Solidário.